23 de setembro de 2011

que pessoa é esta que está a tornar-se adulta e ainda acredita em contos de fadas...
que pessoa é esta que quando pensa que tem um amor afinal tem um amigo
que pessoa é esta que quando pensa que tem um amigo afinal tem um amor
que pessoa é esta que quando pensa que tem um amigo e um amor afinal tem um desconhecido
"quem és tu e o que raio fazes aqui?"
eu pergunto-me e pergunto-te e nunca me ouves e eu nunca me oiço...
as coisas estão a tornar-se num baloiço de brincar... anda-se para a frente... anda-se para trás mas afinal continuamos no mesmo sitio... sabemos que o amor está ali, aliás é a única certeza que se tem no momentos que não entendemos o porquê do baloiço parar... o amor está ali, está aqui e está presente mas o baloiço parou e cada um está em extremos opostos a puxar para lados opostos a olhar olhos nos olhos um do outro e a fingir que isto não existe, que esta maravilhosa relação não existe porque é mais fácil pensar que sim... mas e sentir? é mais fácil?
não é... sentir dói... pensar não dói....
e é tão mais fácil descartar a possibilidade de sermos felizes do que agarrar nesta e levar-la a bom porto... sem duvidas... sem " e se"...
e nós como bons seres (ditos) humanos seguimos em frente como se nada fosse em caminhos supostamente opostos mas que afinal acabam sempre por nos juntar de novo... e nunca vemos isso porque estamos tão envolvidos em viver aquela felicidade momentânea e depois o baloiço pára e lá ficamos nós outra vez em extremos opostos...


em que ficamos?

"Era eu a convencer-te de que gostas de mim,Tu a convenceres-te de que não é bem assim.Era eu a mostrar-te o meu lado mais puro,

Tu a argumentares os teus inevitáveis.

Eras tu a dançares em pleno dia,E eu encostado como quem não vê.Eras tu a falar p'ra esconder a saudade,

E eu a esconder-me do que não se dizia.

Afinal...Quebramos os dois afinal.

Quebramos os dois...

Desviando os olhos por sentir a verdade,Juravas a certeza da mentira,Mas sem queimar de mais,

Sem querer extingir o que já se sabia.

Eu fugia do toque como do cheiro,Por saber que era o fim da roupa vestida,Que inventara no meio do escuro onde estava,

Por ver o desespero na cor que trazias.

Afinal...Quebramos os dois afinal,Quebramos os dois afinal,Quebramos os dois afinal,

Quebramos os dois..

Era eu a despir-te do que era pequeno,Tu a puxares-me para um lado mais perto,Onde se contam histórias que nos atam,

Ao silêncio dos lábios que nos mata.

Eras tu a ficar por não saberes partir,E eu a rezar para que desaparecesses,Era eu a rezar para que ficasses,

Tu a ficares enquanto saías.

Não nos tocamos enquanto saías,Não nos tocamos enquanto saímos,Não nos tocamos e vamos fugindo,

Porque quebramos como crianças.

Afinal...

Quebramos os dois afinal,Quebramos os dois afinal,

Quebramos os dois...

É quase pecado que se deixa.

Quase pecado que se ignora."

Quebramos os dois (Toranja)

Quando procuramos encontramos... e eu procurei e encontrei...


tenho dito...