A importância que dás às coisas não define o que eu sinto.
Passo vezes sem conta as mesmas situações e elas para mim vão perdendo importância não fazem parte do meu presente, nem tão pouco quero ou desejo que façam parte do meu futuro.
A importância que te dás é demasiada, e eu riu-me. Riu-me de mim, e de ti, da tua bela importância que de uma forma ou de outra achas que eu guardo junto ao peito. Não guardo, já deitei à muito fora, já estou na fase seguinte.
Neste momento eu riu-me, porque chorar já deixou de fazer parte de mim, deitei fora, tal como deitei outras coisas, por exemplo... a tua ridícula importância.
Eu olho para o que ficou lá atrás à 10, 5, 3, e 1 ano e percebo que tudo é ridículo e eu riu-me. Riu-me de mim própria por achar os outros importantes, e o mais hilariante é que não são.
Depois tento encontrar-me e não consigo definir-me em nada, em ninguém.
Durante todos aqueles anos e aqueles relacionamentos destrutivos, eu não existi, apenas fui sombra de alguém que achava por bem que era apenas esse papel que eu merecia... portanto a importância que eles achavam que eu merecia. É ridículo, e eu riu-me!
E hoje dou Graças a Deus de ter aberto os olhos a tempo. Eu hoje finalmente riu-me com satisfação, nada daquilo é para mim!
E eu hoje, finalmente sou feliz!