A minha vida tem se revelado espantosa, é bom finalmente estar a viver-lá e não a "empurrar com os joelhos", e Eu gosto que assim seja, sem medos, sem desgostos, sem desilusões.
Porque simplesmente estou a aprender a não esperar nada nem me a iludir com ninguém porque simplesmente não vale a pena.
Eu quero viver com o que a vida tem para me oferecer e não com o que Eu quero controlar.
Os sentimentos estão vivos e aprendi que de nada vale lutar contra eles, ter paciência é algo que só agora estou a colocar como possível palavra dentro do meu dicionário.
Não vou fugir nem fingir mais, eu gosto, eu amo, eu tenho sentimentos e por fugir disso mais perto estou, então não vou fugir, vou aqui ficar e viver o que vier para viver, sem pressas, sem pressões, sem medos de perdas, sem ciúmes, sem cobranças, com mais compreensão, mais gratidão e mais confiança em mim e nos outros.
Mas Eles lá em cima estão sempre a pôr-me à prova para Eu perceber até que ponto tudo isto está interiorizado em mim. São demasiados anos a viver debaixo do mesmo registo vezes sem conta, mas hoje é um dia novo e estou disposta a viver-lo ao máximo venha o que vier e acima de tudo estou disposta a mexer nas feridas profundas e sará-las de vez e finalmente aprender a viver em paz.
" Não te amo apenas por ti, mas porque contigo têm significado único mil pulsações de mim mesma.
Para mim não és um fim, mas um começo de vida a que nós procurámos e acreditámos dar finalidade."
Maria José Costa Félix in "Atalhos do amor"
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